Nesta quarta-feira (6), a prefeitura de Guabiruba realizou uma coletiva de imprensa para prestar contas do primeiro mês de governo de Matias Kohler e Valmir Zirke como prefeito e vice da cidade. O encontro aconteceu na sede do Executivo guabirubense. Kohler disse que a iniciativa visa dar andamento à proposta de manter a população atualizada dos passos do governo.

“Entendemos a importância desse encontro com a imprensa. Falamos que tínhamos que estar reunidos periodicamente para colocarmos nos meios de comunicação e deixar a população a par do que está acontecendo na prefeitura”, frisou o prefeito. 

Dentro desse projeto, seguiu Kohler, foi apresentado um relatório sobre as ações executadas neste período. Um dos destaques ficou por conta da orientação dada a todos os secretários para que não tivessem preocupação de fazer grandes realização na estruturação de suas pastas.

Uma das mudanças visíveis foi a estrutura física da antiga secretaria de Educação, que é a maior dentre as que formam a gestão, com mais de 300 servidores envolvidos. “Isso vai acontecer logo depois do Carnaval, passando junto para o prédio a Câmara de vereadores, no espaço alugado do sindicato rural de Guabiruba”, explicou Matias Kohler. 

A municipalização do ensino fundamental trouxe grande impacto para a cidade, segundo ele, porque quando o projeto foi encaminhado para a Câmara Municipal, sequer foi votado. Kohler disse que antes mesmo de enviar o projeto para o Legislativo, o ex-prefeito Orides  Kormann já tinha assinado a adesão em Florianópolis

“Isso trouxe um volume forte de alunos para responsabilidade do município, que, até então, não eram atendidos pela rede municipal. Nesse início de ano, estamos encontrando a dificuldade, porque junto com a municipalização tinha sido prometida a construção de oito salas de aulas por parte do governo do estado. A própria secretária disse, na época, que isso estaria acontecendo. Passou 2012 e herdamos isso sem solução. Não tivemos tempo hábil para executar essas obras. Estamos cobrando por parte do estado os recursos que tinham sido prometidos, mas que estão faltando e que são recursos apenas na parte verbal”, destacou o prefeito.

Inclusive uma verba anunciada pelo deputado federal Rogério Mendonça, o Peninha, do PMDB, disse Kohler. O dinheiro viria do Ministério e seria recurso na ordem de R$ 300 mil. Montante do qual Peninha, na avaliação de Kohler,  deveria ter avisado o município e dito para onde o dinheiro seria destinado. “Apenas queremos saber que prefeitura teria sido destinada”, finalizou Matias Kohler.